A inteligência artificial no mercado de crédito, vem ganhando espaço no dia a dia do mercado. De bancos tradicionais até correspondentes bancários, a IA começa a fazer parte da operação, ajudando a tomar decisões mais rápidas, entender melhor os clientes e enxergar oportunidades.
Mais do que uma tendência, a IA já é realidade para muitas instituições. Nos últimos anos, a inteligência artificial no mercado financeiro deixou de ser promessa e se tornou prática consolidada. A IA está transformando a forma como as instituições operam, tomam decisões e se conectam com os clientes.
Segundo o Gartner, 68% das organizações financeiras já adotaram ou planejam implementar IA. E não é por acaso. Afinal, a tecnologia permite análises mais precisas, automação inteligente e serviços personalizados – com mais segurança, eficiência e agilidade. A urgência em adotar soluções inteligentes se deve a um cenário cada vez mais competitivo, onde agilidade e personalização se tornaram essenciais.
Um movimento que já está acontecendo no mercado
Não é só no Brasil que a IA está ganhando espaço. Globalmente, instituições financeiras já perceberam o potencial dessa tecnologia para transformar a análise de crédito e a gestão de riscos. De acordo com a McKinsey, a IA pode gerar até US$ 340 bilhões por ano em ganhos de eficiência para o setor bancário, principalmente por meio da automação e da personalização de produtos.
Aqui no Brasil, o Banco Central também reforça essa tendência. O Relatório de Economia Bancária de 2024 destacou que a IA está entre os principais vetores de inovação para ampliar a inclusão financeira. Por isso, fintechs, cooperativas e grandes bancos estão investindo para melhorar seus modelos de análise, reduzir inadimplência e acelerar aprovações — tudo com base em dados e inteligência.
Em países como Estados Unidos, Reino Unido e Índia, o uso de IA para avaliar crédito já é comum, inclusive para perfis de clientes sem histórico bancário formal. Isso tem permitido uma expansão no acesso ao crédito, com decisões mais ágeis e ajustadas à realidade de cada consumidor.
Por que isso importa para quem trabalha com crédito
A IA tem um potencial enorme de transformar o setor. E a boa notícia é que ela não é um conceito distante: já existem aplicações simples e eficazes que cabem na rotina de promotoras, fintechs, bancos e correspondentes.
Veja alguns exemplos práticos do que a IA já pode fazer:
- Ajudar a equipe comercial a encontrar oportunidades esquecidas
- Organizar melhor os dados de propostas recusadas e reapresentações
- Sugerir ações com base no desempenho de vendedores ou campanhas
- Automatizar respostas rápidas sobre performance e metas
Esses usos mostram que a IA não veio para complicar — mas para simplificar. E, principalmente, para dar mais clareza e velocidade às decisões.
O que você pode esperar da IA no curto prazo
Nos próximos meses, será cada vez mais comum ver ferramentas que usam IA para facilitar a conversa com os dados da sua operação. Imagine poder perguntar ao sistema algo como:
- “Quantas propostas foram recusadas hoje?”
- “Qual loja teve melhor desempenho nesta semana?”
- “Quais clientes estão prontos para uma nova oferta?”
Com IA, essas respostas vêm de forma rápida, direta e sem precisar gerar relatórios complicados.
Outro uso em alta é a automação de tarefas operacionais, como a reapresentação bancária. Em vez de abrir telas, copiar dados e reenviar propostas manualmente, a IA pode executar esse processo com base em comandos simples — economizando tempo e reduzindo erros.
Essas soluções já são tecnicamente possíveis e estão cada vez mais acessíveis para instituições de todos os portes. Portanto, acompanhar essa tendência pode representar um diferencial competitivo.
E a segurança dos dados?
Esse é um ponto-chave. Toda adoção de IA precisa estar alinhada à proteção de dados e à legislação vigente, como a LGPD. Mas vale tranquilizar: as boas soluções de mercado já trazem esse cuidado embutido.
Além disso, a IA também pode ajudar na segurança — por exemplo, alertando sobre comportamentos fora do padrão ou apoiando processos de compliance com mais precisão.
A IA não vai substituir ninguém — vai apoiar quem já faz um bom trabalho
A inteligência artificial não chega para tirar empregos ou automatizar tudo, principalmente no mercado de crédito. Pelo contrário, ela chega para apoiar quem já está no campo de batalha, dando ferramentas para tomar decisões melhores, com menos esforço.
Para promotoras, corbans e gestores comerciais, a IA pode ser aquela mão extra que ajuda a enxergar o que está dando certo, o que precisa de atenção, e onde estão as oportunidades.
Não se trata de mudar tudo — mas de evoluir o que já funciona. Assim, você se mantém competitivo e preparado para os próximos passos do setor
Perguntas que podem surgir
Sou uma promotora pequena. Vale a pena investir em IA?
Sim! A inteligência artificial não é exclusividade dos grandes players. Hoje, existem soluções acessíveis, com implementação rápida e que se adaptam à realidade de empresas menores. O importante é começar com algo simples e que traga retorno prático.
Como posso dar o primeiro passo para usar IA?
O ideal é começar mapeando os principais desafios da sua operação: falta de tempo, dados desorganizados, baixa conversão? A partir daí, é possível buscar ferramentas de IA que resolvam problemas específicos e tragam resultados claros.
Como saber se uma ferramenta de IA é segura?
Verifique se ela segue as normas da LGPD, se tem histórico no mercado e se oferece transparência nos dados. Soluções confiáveis costumam ter documentação clara, suporte técnico e relatórios de uso. Segurança e conformidade vêm antes da inovação.
Em resumo
A inteligência artificial está cada vez mais presente no mercado de crédito. E, quando aplicada de forma prática e segura, ela pode melhorar muito os resultados da sua operação.
Nos próximos dias, vamos apresentar novidades que colocam essas possibilidades ao seu alcance. Mas antes, era importante dar esse passo: mostrar que IA é para todos — e já faz parte do presente.
💡 Fique atento às próximas atualizações. Afinal, a revolução da IA no crédito está só começando — e você pode sair na frente.
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Fonte: Finsiders, Startups, Objective, ACT Digital, E.M Foco
