Lei do Consignado Privado: o que muda para sua operação

Imagem destaqueA nova Lei do Consignado Privado (Lei nº 15.179/2025), publicada em 25 de julho, traz mudanças importantes para o crédito com desconto em folha no setor privado. Agora, o consignado vai além de aposentados e servidores públicos e passa a incluir também trabalhadores da iniciativa privada e até autônomos.

Essa transformação tem o objetivo de tornar o crédito mais acessível e digital. Portanto, exige atenção imediata de quem atua no mercado financeiro: bancos, fintechs, promotoras e correspondentes bancários.

O que é a Lei do Consignado Privado?

Essa nova lei atualiza a antiga Lei nº 10.820/2003 e cria um novo modelo para o crédito consignado, com foco em ampliar o acesso, modernizar os processos e dar mais segurança para todas as partes envolvidas. Além disso, tudo será feito por meio de plataformas digitais integradas com o Governo.

Como consequência, o mercado precisará se adaptar rapidamente às novas diretrizes.

As principais mudanças da nova lei

Confira os principais pontos da Lei do Consignado Privado e o que muda na prática para quem trabalha com crédito:

1. Mais pessoas podem contratar

A nova lei permite que o crédito consignado seja oferecido para:

  • Trabalhadores CLT da iniciativa privada;
  • Diretores de empresas que não usam FGTS;
  • Rurais e autônomos, como motoristas de aplicativo e entregadores;
  • Funcionários de estatais contratados via CLT;
  • Empresas públicas que aderirem à nova plataforma digital.

Portanto, isso abre uma grande oportunidade de expansão de carteira.

2. A dívida acompanha o trabalhador

Se o trabalhador for demitido, a dívida não some. O desconto em folha será transferido automaticamente para o novo emprego, sem necessidade de renegociação.

Dessa forma, isso ajuda a reduzir a inadimplência e dá mais segurança para a operação.

Além disso, evita a necessidade de renegociar contratos antigos com cada novo vínculo.

3. Bancos livres para definir juros e prazos

Antes, o FGTS controlava o número de parcelas e os juros. Agora, cada instituição pode definir essas condições com base em suas próprias análises.

Como resultado, isso pode aumentar a concorrência e exige cuidado na formação de taxa e no controle de risco.

Além do mais, as instituições terão que revisar suas estratégias de precificação.

Consignado Privado

4. Empresas têm mais responsabilidades

Se a empresa descontar o valor do salário e não repassar ao banco, ela poderá sofrer:

  • Multas;
  • Ações judiciais;
  • Penalizações civis e criminais.

Mesmo sem convênio com a instituição financeira, a empresa terá que fazer o desconto assim que receber a notificação. Por isso, é essencial revisar contratos e processos internos com empregadores.

Ainda assim, muitas empresas precisarão ajustar seus sistemas para atender à lei.

5. Descontos também sobre rescisão

O valor da dívida pode ser descontado das verbas rescisórias. O empregador deve garantir que as informações estejam corretas e atualizadas.

Consequentemente, isso exige um bom alinhamento entre financeiro, RH e jurídico das empresas.

Além disso, será necessário garantir a transparência nas comunicações com o colaborador.

6. Portabilidade com juros menores

O cliente pode transferir sua dívida para outra instituição, desde que ela ofereça uma taxa de juros mais baixa. Com isso, valoriza-se o atendimento e a oferta personalizada.

Logo, quem oferecer melhores condições terá mais chances de fidelizar o cliente.

7. Tudo digital e com sistema oficial

As operações de consignado vão acontecer por uma plataforma digital integrada ao Governo, que vai padronizar os processos, melhorar a transparência e facilitar a fiscalização.

Assim, fintechs e promotoras precisarão adaptar seus sistemas e processos para operar dentro dessa nova estrutura.

Inclusive, essa mudança pode aumentar a eficiência e reduzir fraudes.

Inovação

Como se preparar para as mudanças

Com essa nova lei em vigor, é essencial revisar sua operação. Algumas ações urgentes incluem:

  • Atualizar contratos e processos internos com base na nova legislação;
  • Garantir que os sistemas estejam prontos para integrar com a nova plataforma;
  • Treinar os times comerciais e operacionais para atuar com as novas regras.

Se você já opera com a 2tech, saiba que estamos acompanhando de perto essa mudança. Além disso, estamos atualizando nossos sistemas para garantir conformidade e agilidade para sua operação.

Portanto, este é o momento ideal para se antecipar à concorrência e fortalecer sua estrutura operacional.

Conclusão

A Lei do Consignado Privado representa uma evolução necessária no mercado de crédito. Ela amplia o acesso, moderniza processos e fortalece a segurança jurídica para todas as partes envolvidas. No entanto, o sucesso dependerá da capacidade das instituições em se adaptarem de forma ágil e eficiente. Aproveitar esse momento pode ser decisivo para quem busca crescer com responsabilidade no novo cenário do consignado.

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